Blog

#Work&LearnXP: O que aprendemos sobre o futuro? - UOL EdTech

content

A gente sabe que a Work & Learn Experience deixou muita gente com um gostinho de quero mais! Por isso, ao longo dessa semana, vamos compartilhar algumas coisas que aprendemos ao longo do dia. Como o evento foi dividido em 4 grandes temas vamos abordá-lo aqui, no blog do UOL EdTech, em 4 artigos. Hoje damos sequência com o bloco “Preparando o futuro”.

 

Novas tecnologias, o que vai dar certo ou não: o que aprendemos com Ronaldo Lemos

 

Ronaldo Lemos inicia sua palestra falando sobre como é difícil tentar prever o futuro das tecnologias. Ele dá três exemplos de previsões equivocadas: quando William Orton, ex-presidente da Western Union, falou que o telefone era um brinquedo com muitos defeitos para ser considerado um canal de comunicação; quando Ken Olsen, da DEC, disse que não havia razão para que as pessoas tivessem um computador em suas casa e quando Steve Baullmer, ex-Microsoft falou que não havia chances do iPhone ser um produto de sucesso.


Com esses erros de previsão, Ronaldo ressalta que não é possível prever o futuro dos gadgets e redes que farão sucesso entre o público. Assim como Silvio Meira falou, ele reforça a frase de William Gibson – “o futuro já existe, ele só não está distribuído de forma homogênea”.

Ronaldo fala sobre como a Internet surgiu para ser uma grande rede de computadores conectados e hoje ela é indispensável em objetos que jamais imaginaríamos antes. Os dispositivos inteligentes como a Alexa ou o Google Home Assistent conseguem, por exemplo, servir para trancar portas, acender ou apagar luzes, ligar uma cafeteira e assim por diante. Ele ressalta que cada vez que a internet passa a fazer parte de um objeto, esse objeto passa a ter outras funções. O exemplo usado é o de uma cadeira. Sem internet, ela é apenas um objeto onde nos sentamos. Com internet ela pode dar alertas de tempo em repouso, postura, entre outros.


Outra tendência apontada por Ronaldo Lemos é a da Internet dos Serviços. E isso não se resume apenas ao surgimento de aplicativos como Uber, Rappi e iFood, mas a toda digitalização e entregas que passamos a fazer online, de qualquer lugar do mundo. Vender virou um serviço digital, atender a um cliente também é um serviço digital, aprender e ensinar também são serviços digitais.

Por fim, Ronaldo compartilha sua experiência na China, um dos maiores pólos tecnológicos do mundo contemporâneo. Lá ele percebeu que mesmo as áreas mais rurais trabalham majoritariamente com pagamentos digitais, bem como ambulantes e pedintes. Em sua experiência, ele compartilha que a China quase não tem mais papel moeda em circulação por conta do crescimento dos meios de pagamentos digitais.

Mais uma observação que Lemos faz sobre a China é o quanto o país não voltou atrás após algumas crises. A digitalização do trabalho, dos serviços e das necessidades fez com que o país evoluisse. Em grande parte, por conta do uso de inteligência atificial, machine learning, internet das coisas e big data.
Para finalizar, Ronaldo diz que o aprendizado que estamos vivendo com a crise do novo coronavírus deve ser permanente e transformador para muitas indústrias e que o futuro da tecnologia deve ser automatizar mais processos para que a inteligência humana seja usada onde é crucial que ela precise estar.


Experiência são sorrisos, não dados: o que aprendemos com Anderson Bars


Anderson Bars começa a sua fala com uma afirmação: mais do que métricas, a experiência do cliente é feita de sorrisos. Ele segue explicando que o atual cenário da pandemia gerou desconforto, ansiedade, tédio e medo e muitas marcas não estão prontas para lidar com essas emoções. Mas a crise também trouxe consigo um ambiente de experimentação, troca e de aceleração em processos e projetos que tinham maior prazo.

Bars segue falando que a deslugarização é um tema muito debatido, mas que ainda é cedo para definir o que vai ser do futuro. Enquanto isso, as relações com clientes estão também em transição de formatos e é importante reconhecer que essa relação não vai voltar ao que era antes.

Anderson fala também sobre como devemos pensar em experiência do cliente: mais do que analisar dados e criar uma comunicação empática, precisamos ter compaixão com as necessidades desse cliente.


E também precisamos parar de tentar adivinhar o que os clientes precisam. Ao invés disso, ele sugere que devemos questionar mais quais são os anseios, necessidades e medos que nossos clientes têm em meio a esse cenário.

Para concluir, Anderson cita Jim Collins: “a crise obriga a ter foco. A prosperidade não”. Para relações e experiência com clientes, ele sugere que devemos não só reconhecer mas sanar as dores dos nossos clientes. Não de forma etérea, como colocamos em nossas jornadas, mas de forma real, oferecendo solução para um incômodo que é latente e atual.