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O que aprendemos com a última semana de Work & Learn de dezembro? - UOL EdTech

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Estamos nas últimas valiosas dicas de dezembro e já aprendemos muito até aqui! Tivemos conteúdos sobre inovação, gestão, tecnologia e comportamento com parceiros incríveis SapiênCia.
Se você perdeu o conteúdo riquíssimo da última semana, não se preocupe! A jornada completa de aprendizado fica disponível até o fim do mês. Caso você já tenha visto, vamos recapitular?

 

O que aprendemos com Clóvis de Barros sobre princípios?

 

Um profissional de RH precisa ter propósito: o que queremos para nós? Onde queremos chegar? Quais valores mais importantes para nós? Capacidade de identificação estratégica os meios mais adequados de alcançar finalidade comuns.
No portal SapiênCia existem cursos ministrados por Clóvis para cada um dos itens mencionados, para que seja possível lidar com a necessidade permanente com o máximo de lucidez possível.

 

O que aprendemos com Anderson Bars sobre desenvolvimento e implementação de soluções com o time?

 

Na Escola do Caos, não se acredita que caos é uma coisa ruim. É algo que gera mudança, transformação, inovação. Só tem medo do caos quem não está preparado para lidar com ele. Anderson começa com dois pontos:
Como o profissional do RH pode se destacar em 2021?
Em um cenário de retomada econômica, clientes mais exigentes, empresas adotando a experiência do cliente como algo fundamental e para isso a experiência do colaborador precisa ser fundamental. É necessário mapear todo cenário externo e a partir disso, gerar as soluções de RH.


As organizações precisam ser mais ágeis, tomar decisões com menos tempo, equilibrar pressão com geração de valor. Esses são os desafios. Para você se destacar, é necessário dar exemplo. Começar a tomar medidas para desburocratizar os próprios processos. Começar a inovar. Digitalizar processos. Interpretar o cenário externo e tomar medidas que mudam nosso dia a dia.
A outra pergunta é: como precisamos nos preocupar com desenvolvimento e implementação de soluções com o time?


Anderson fala sobre o novo olhar do mundo sobre processo de aprendizagem
Os RHs funcionavam como “mães corujas”, mostrando para a organização o que deveriam fazer, para onde deveriam ir. Porém, hoje em dia, é necessário implementar ações que efetivamente garantem o desenvolvimento da empresa e das pessoas. É preciso pensar no processo autônomo de geração de conhecimento das pessoas, que é o que mundo chama de aprendizagem 4.0. A partir do momento que o RH consegue conscientizar pessoas de que aprender é essencial para o desenvolvimento e entrega, a empresa passa a se tornar uma organização de processos de aprendizagem autônomo.

O que aprendemos com Wellington José da Silva, sobre transformação digital?
A Transformação Digital vai mudar o dia-a-dia dos profissionais, mas como saber o que é esperado de cada um?


É preciso olhar para outras empresas para ver se o que está seno feito em outros lugares é interessante para sua companhia. Olhar todas as ferramentas de inghts para fazer melhor gestão e poder contribuir com os resultados.
Fica claro que o profissional de RH hoje, não é o mesmo de cinco anos atrás. A ideia é cobrir onde a tecnologia entrar. Criar um programa de capacitação não é mais um bicho de sete cabeças.
Wellington fala sobre a necessidade de modernizar. Criar um banco de dados para que as pessoas possam gerir facilmente seus processos. Visualizar seus benefícios.
No “novo mundo” digital, talvez seja melhor iniciar com banco de dados, ao invés de planilhas. É necessário aprender e se atualizar, para ficar a par de toda mudança.

 

O que aprendemos sobre diversidade e inclusão, com Margareth Goldenberg?

 

2020 trouxe uma mudança no mundo. Há um desejo de mudança latente por uma sociedade equitativa e mais justa para todos, sem diferença de cor, gênero, orientação sexual. Em 2021 é uma tendência o ambiente mais inclusivo e plural.
Inclusão é essencial para os negócios, sendo que todos os stakeholders apontam para essa direção. Quando a diversidade é tratada como valor genuíno da instituição, as diferenças que eram fontes de desigualdades tornam-se vantagem competitiva.
O papel do RH no contexto é fundamental para integrar a diversidade na estratégia da organização.
O assunto não é novo, mas a lente pela qual os profissionais de RH precisarão gerenciar o tópico vai exigir novas ideias e estratégias para que haja avanço da cultura inclusiva nas organizações.
Foque no cenário atual. O que não é medido, não pode ser gerenciado. O acompanhamento da carreira e da experiência de grupos de minorias também é fundamental no processo.


Revise e estruture os processos seletivos com foco na pluralidade e soft skills. Em 2021 os processos seletivos vão avaliar o modelo de comunicação, capacidade de adaptação e resolução de problemas.
Busque boas ferramentas de people analytics.
Implemente iniciativa de desenvolvimento de talentos plurais. A tendência é cada vez mais preparar os profissionais, afinal, é fundamental que a representatividade esteja em times e cargos gerenciais.
Desenhe uma jornada de iniciativas da cultura para fortalecimento da cultura inclusiva. Espaços de roda, conversas, debates, que podem construir ambientes seguros, livres de discriminações e assédio, criando oportunidades para todos aprenderem.


Você é essencial na jornada de tornar as empresas mais diversas e inclusivas.

 

O que aprendemos com José Ricardo Noronha sobre vendas?

 

Uma das competências essenciais é se antecipar. As novas demandas de capacitação e treinamento, prepara seus funcionários para novos negócios, principalmente de forma híbrida.
É fundamental saber novas competências como social selling, preparando os profissionais para negociarem mais.


Oferecer produtos que tem aplicabilidade imediata no cotidiano dos profissionais, não adiantando mais fornecer conteúdos que não são aplicáveis no dia-a-dia.
Não há mais como oferecer outros modelos que não sejam fortemente baseados por tecnologia.
José Ricardo dá a dica: todos os pontos comentados, estão disponíveis na Sales Academy e serão imprescindíveis para o futuro.

 

O que aprendemos com Waleska Farias sobre carreiras?

 

Waleska conta que há 17 anos trabalha com marca pessoal e um fato curioso é que ela sempre ouve a mesma pergunta: se o foco é posicionamento profissional, por que não marca profissional e sim, pessoal?
Ela sempre responde que antes de ser um profissional, o indivíduo é uma pessoa. E como pessoa, vai definir como agir no ambiente de trabalho, interagindo com outras pessoas. Isso é de fundamental importância, pois pessoas, compram pessoas.
Não por acaso, a gestão da marca pessoal está entre as cinco habilidades exigidas para que o funcionário se mantenha relevante no futuro.


Considerando que, de acordo com a ONU, até 2030 teremos 8 bilhões de pessoas no mundo, aprender a se tornar relevante e competitivo já não é mais uma opção e, sim, uma obrigação.
Ajudar as pessoas a desenvolverem seus pontos de relevância. Ao invés de buscar no mercado pessoas talentosas, passou a ser uma tendência desenvolver os funcionários.


Aprender a trabalhar com o conceito de marca pessoal passa a ser um atalho e uma exigência para aqueles que se dispõe à missão de desenvolver pessoas.

 

O que aprendemos com Katycia Nunes, sobre BANI?

 

O mundo está em constante mudança. Por isso, começamos a pensar em aceleração digital e a potencialização da transformação no máximo resultado, como acontece no mundo VUCA. Nos referimos ao mundo como volátil e ambíguo e, por essa mudança de foco começamos a falar sobre o mundo BANI.
É uma nova forma de encarar todas as transformações de mudanças que estamos vivendo.
O termo vem o inglês, onde B significa “brittle”, frágil. A, de ansioso, N de não-linear e I de incompreensível. Sentiu a semelhança com o mundo atual?


No cenário, mesmo quando olhamos para o mundo tecnológico, podemos ver algo que está em seu pleno funcionamento, porém, à beira de um colapso. Chegamos no limite de todos os sistemas que existem.
Falando de ansiedade, ela traz a sensação de impotência. Acreditamos que se não tomarmos rapidamente certas decisões, nunca mais aparecerão novas oportunidades. Assim não feitas as decisões desastrosas. Isso é uma sensação nossa, que precisamos nos desenvolver para lidar com isso.


O não-linear é quando somos uma desconexão entre causa e efeito. É muito difícil de lidar, pois os eventos não se conectam. Os resultados que temos não estão relacionados necessariamente com o esforço que empregamos. Assim, vem a questão da incerteza.
O incompreensível é como olhamos para tudo e percebemos que não faz sentido. As respostas que temos, não correspondem as perguntas que fizemos.


Precisamos nos preparar para o novo mundo e desenvolver novas competências, continuar nos desenvolvendo e nos aperfeiçoando, pois o mundo está em constante mudança.

E assim encerramos a Work & Learn de dezembro, que foi recheada de profissionais incríveis, dando dicas para que seu futuro, em 2021, seja brilhante e inovador!